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Mundo precisa de novo olhar sobre relação entre autismo e educação


Nesse Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a ONU pede que governos adotem leis e políticas para garantir mais igualdade e participação das pessoas que vivem com essa condição.

O secretário-geral, António Guterres, ressaltou que elas frequentemente sofrem isolamento, estigma e desigualdade, sendo privadas de assistência médica, educação e autonomia jurídica.

“A deficiência não é uma falta”

O Podcast ONU News entrevistou a diretora-executiva da organização “Vidas Negras com Deficiência Importam”, Luciana Viegas, que está em Berlim, na Alemanha, participando da Cúpula Global sobre Deficiência. Ela defendeu um novo olhar para o tema na área da educação.

“A deficiência não é uma falta, não é uma ausência. Mas ainda dentro da sala de aula, o olhar para a pessoa autista é sempre num lugar de que falta. Falta comunicação, falta falar, falta isso, falta aquilo, nunca um olhar da potencialidade”.

Mãe de um filho diagnosticado com autismo ainda pequeno, ela mesma soube que tinha a condição após testes separados. Luciana Viegas busca na conferência, compromissos dos governos com a construção de sociedades adaptadas às diferentes realidades dos neurodivergentes e às variadas formas de comunicação.   

Ativista Luciana Viegas fala das conexões dos desafios de pessoas negras com autismo

Negligência com autistas não orais

“E eu falo isso muito pelo lugar de uma pessoa que é autista, mas que fala, que é oralizada, mas também de um lugar de mãe que vê o quanto meu filho é negligenciado, o quanto que meu filho é violentado, o quanto que meu filho é esquecido, porque ele não fala. O quanto que a oralização, a oralidade parece ser fundamental para os processos de ensino, para os processos de identidade, de ser considerado gente. Então, quem não fala não é considerado gente. Quem não fala não tem capacidade jurídica, quem não fala não toma decisão”.

No convívio com seu filho, Luciana Viegas percebeu que teve ao longo da vida comportamentos muito semelhantes aos dele, e acabou também sendo diagnosticada com autismo, aos 25 anos.

A ativista considera que o processo de diagnóstico, tanto dela como do filho, foram marcados por incompreensões e preconceitos. Com frequência, eles tiveram suas características associadas à “agressividade e violência”. A mãe chegou a receber diagnósticos errados de outras condições e tratamentos desnecessários.

O peso da experiência racial

Para ela, essa experiência evidencia como a população negra, muitas vezes, enfrenta estereótipos que resultam em barreiras adicionais de diagnóstico e cuidado.

“Nunca foi considerado que, às vezes, existem experiências e vivências que estão para além desse único e exclusivo questionário que a gente tem que fazer uma avaliação mais biopsicossocial, que considere todas as questões sociais envolvidas. Porque raça molda a forma como a gente vivencia. A experiência de uma pessoa autista negra é completamente diferente da experiência de uma pessoa branca. Molda a nossa vida e faz parte da nossa identidade”.

A ativista contou que, em muitos testes de autismo, a condição era descartada pelos médicos quando ela dizia que compreendia atos de racismo, apesar de não compreender fisionomias e expressões subjetivas, como é comum entre os autistas.

Em relação ao filho, ela afirma que seu maior temor é ligado a ele “ser negro em um país, onde, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado”. Ela ressaltou que criou o “Vidas Negras com Deficiência Importam” justamente para que a experiência racial seja levada em conta na construção de políticas públicas para pessoas neurodivergentes.

Chadron vive com autismo e seus pais garantem que ele tenha todas as ferramentas de aprendizagem para melhorar suas habilidades de aprendizagem (Arquivo)

Chadron vive com autismo e seus pais garantem que ele tenha todas as ferramentas de aprendizagem para melhorar suas habilidades de aprendizagem (Arquivo)

Educação como caminho para a libertação

Também educadora e professora, Luciana Viegas acredita que as escolas precisam apostar mais no diálogo com as crianças que vivem com autismo, indo para além de uma abordagem apenas médica, e entendendo que essa condição envolve comportamentos que desafiam as normas.

“Eu acho que o olhar das pessoas e da comunidade escolar precisa deixar de ser clínico, precisa ser um olhar educacional. Eu costumo brincar que a educação, ela precisa deixar de ser um lugar de conter pessoas para um lugar de libertar as pessoas. Um lugar de ser disruptivo. Hoje, a educação que a gente tem é uma educação que forma pessoas para serem contidas, que forma as pessoas para ter a mesma postura, a mesma dinâmica. A educação na verdade, ela precisa ser disruptiva. Por que os autistas, especificamente os autistas, sofrem tanto o enfrentamento dentro da sala de aula? A educação precisa deixar de ser comportamental e passar a ser sobre como a gente constrói mundos e pensamentos críticos”.

Luciana Viegas acredita que o mundo deve abraçar a neurodiversidade, aceitando que existe uma variedade ilimitada de experiências sensoriais e cognitivas, que podem conviver em harmonia em sociedades que valorizam o respeito e a aceitação.

Desde que a Assembleia Geral das Nações Unidas designou 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo em 2007, a ONU tem trabalhado para promover a plena realização dos direitos humanos e liberdades fundamentais para indivíduos autistas, garantindo sua participação igualitária na sociedade.

*Felipe de Carvalho, da ONU News.



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